sexta-feira, 24 de junho de 2011

Halo 3 - Part 2 [Single Player]

Como vão amigos, hoje com a um post meio extenso, com a continuação de Halo 3 certo, hoje falarei sobre o single player, são apenas nove fases. A maior parte delas é relativamente longa, mas não dá para negar que Halo 3 é um game curto. Embora curto, não dá para negar que esse modo é muito divertido na maior parte do tempo. A primeira luta com o Scarab (uma máquina gigante com pernas, que parece saída de Star Wars) em especial, me deixou bem empolgado. Você precisa subir nele e daí é como se fosse uma outra fase dentro da fase, com inimigos e tudo. Mas o bicho continua andando e lutando com o resto do seu exército o que deixa o cenário muito interessante. Infelizmente, depois que você sabe o que precisa ser feito para destruir a máquina, as outras lutas acabam ficando um tanto rápidas demais e até meio repetitivas. Com exceção de uma onde você luta contra dois Scarabs ao mesmo tempo enquanto controla um veículo voador, uma pena ser só esta fase.


Tem também outros veículos, a maioria terrestre. Em boa parte deles, você pode escolher atirar enquanto um companheiro dirige ou vice-versa. Quando o companheiro sabe dirigir, aliás, é bem legal, mas muitas vezes o computador manda o jipe direto para um precipício, vai entender. Apesar das muitas e fortes qualidades, como em tudo que este game faz bem, ele também faz algo ruim, não dá para dizer que a campanha é boa o tempo todo.
Como já deixei claro, não sou um expert na história da série Halo, mas ao que me parece, os vilões principais são alienígenas chamados Covenant – e é deles que eu lembro no primeiro jogo. Além deles, em Halo 3 também tem uns tais de Flood que são uma espécie de doença que se espalha pela galáxia. Esses bichos são nojentos e muito chatos de matar e tem duas fases do jogo onde você luta exclusivamente contra eles.

A primeira até que não é tão chata, porque ainda tem cenários abertos e interessantes, mas a segunda, que é a penúltima fase, chamada “Cortana”, é terrível. Ela acontece dentro de uma nave que  parece ser viva, ou seja, o cenário é nojento e claustrofóbico e é extremamente difícil de se localizar nela e saber para onde deve ir. Além disso, você é atacado por Floods de todos os lados. Eu joguei Halo 3 na dificuldade padrão e cheguei até aí sem muita dificuldade, mas nessa fase, a dificuldade aumenta. E depois, na última fase, volta para a dificuldade normal.

Outro problema sério e um tanto amador na jogabilidade de Halo 3 são os checkpoints. Ao contrário de jogos como Gears of War, que têm seus checkpoints em momentos pré-definidos da fase e que salvam automaticamente, Halo 3 peca nos dois pontos. Primeiro, os checkpoints não salvam, apenas permite que você volte dali quando morrer. É possível salvar os checkpoints, mas aí você precisa acessar o menu e escolher Save and Quit, saindo do jogo. Isso não é necessariamente um grande problema, mas imagine o seguinte cenário: você está algumas horas jogando e, nesse tempo, passou por umas três fases. Daí acaba a luz ou o jogo trava. Se você não deu nenhum Save and Quit,"sal si fo fu" meu filho, sinto muito, mas terá que jogar tudo de novo. E convenhamos, quando você está jogando, não quer voltar para o menu inicial e esperar recarregar toda a fase de novo só para salvar.

Os checkpoints parecem ser completamente aleatórios. Algumas vezes, aparecem três checkpoints enquanto você anda em um corredor sem inimigos (coisa de 30 segundos), enquanto outras vezes você luta contra centenas de monstros e anda muito tempo sem nenhum checkpoint. Em outros casos, fica ainda mais bizarro: durante lutas mais difíceis, daquelas onde você morre várias vezes, ocasionalmente pode aparecer um checkpoint no meio do tiroteio, onde antes não aparecia nada e sem nenhum aviso prévio. Isso possibilita que o jogo “salve” quando você está em uma situação irreversível, como quando uma granada está caindo nos seus pés e não tem tempo suficiente para que você escape. Para piorar, você não pode escolher voltar uns dois ou três checkpoints. Ou você reinicia do anterior ou do começo da fase. Existem também umas caveiras e terminais para você procurar. Os terminais contam uma historinha e dão um achievement se você encontrar todos. Já as caveiras douradas servem para deixar o jogo mais difícil e aumentar sua pontuação caso você escolha ligar essa opção. Por fim, as caveiras prateadas ligam funções como diálogos mais engraçados entre os inimigos (como algo tipo: “Ei, Master Chief, a loja de babacas ligou e eles estão sem você!”) ou uma comemoração (um !yay!) quando você dar um headshot em alguém.
Isso tudo é outra ideia mal realizada. Ao contrário das cog tags de Gears of War, que podem ser encontradas se você simplesmente procurar por elas, achar essas caveiras é a coisa mais ridiculamente estúpida do mundo e exige atitudes completamente não naturais, que nenhum jogador vai fazer a não ser que saiba que lá tem uma caveira. E mesmo assim, pode ser muito difícil e completamente “bugado”.

Por exemplo, para pegar uma delas, você precisa subir até uma ponte que conecta nada a lugar nenhum e, para subir lá, precisa encarar uma montanhinha que está bem perto do local da fase que você não pode ultrapassar (porque o cenário termina lá), o que faz com que você caia várias vezes. Uma vez lá em cima, a coisa piora, pois você precisa jogar uma granada no chão e pular na direção dela (da granada), torcendo para que o impacto da explosão não só não mate seu personagem, mas também forneça impulso suficiente para que você caia exatamente onde se encontra a caveira, que é uma barra de ferro extremamente apertada, onde um simples toque para os lados pode fazer com que você caia e tenha que fazer tudo de novo. Acredite, é extremamente chato e só jogadores compulsivos como eu vão se dar ao trabalho de pegar todas. E por fim um video gameplay do modo single player de Halo 3.
FLW

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