segunda-feira, 20 de junho de 2011

Halo 3 - Part 1 [Aspectos]

Olá amigos como viram o nome do post essa é a primeira parte em breve postarei a segunda parte falando sobre o modo Single Player de Halo 3. Nunca um jogo foi tão ansiosamente aguardado quanto este. Nunca um jogo fez tanta miséria com as outras áreas do entretenimento quanto este, que chegou até a diminuir os lucros da toda poderosa sétima arte no final de semana de seu lançamento. Halo 3 vem colecionando recordes e críticas ridiculamente positivas pelo mundo inteiro. Praticamente todos os sites de games que respeito e frequento deram notas entre o 9,5 e o 10, e todos deram algum tipo de selo editor’s choice e tal, diante de tanto sucesso, até mesmo eu que tinha gostado do primeiro jogo passei longe do segundo, acabei sendo atingido.




O sucesso foi tanto e as vendas tão certas que a Micro$oft brasileira até decidiu cobrar mais caro pelo jogo. Como se os 159 reais cobrados pelos lançamentos , já se não fossem suficientemente dolorido, ela optou por aumentar o preço para 179 reais. Tudo bem, o jogo foi dublado para a nossa língua, mas até aí, Viva Piñata também foi, e trazia ainda a versão em inglês no disquinho (Halo 3 tem apenas o português).

Sinceramente, o primeiro Halo não tinha absolutamente nada de especial. Completamente enjoativo os cenários pouco variados e aquele level designe sempre igual (corredor, sala, batalha, corredor, sala, batalha), defeitos que já eram fortes na época do lançamento. Tinha minhas dúvidas se a terceira parte não manteria essas características, mas, diante de tamanho sucesso, o consumidor fica completamente indefeso (ok, não completamente, mas é impossível não ficar curioso). Independente dessas picuinhas, contudo, será que o jogo realmente justifica todo este sucesso? A resposta é sim. Halo 3 é um jogo muito legal, que sem dúvida vale a aquisição. Ou melhor dizendo: depois de jogá-lo por algumas semanas, eu o definiria como um game com ótimas ideias, mas que não chega realizar totalmente algumas delas de forma completamente certa.


Gráficos:

A música é um bom exemplo. As composições são lindas (em especial o tema principal levado ao piano) e contribuem tremendamente para o clima de ficção-científica da história, esse é o lado bom. O lado ruim é que elas são muito mal-aproveitadas, pois a maior parte do jogo acontece sem música alguma e, quando existe algum resquício dela, é simplesmente num volume bem fraco que nem pode ser chamada de música. Em alguns momentos, você chega a jogar acompanhado por toda a orquestra e daí você percebe o poder que o bom uso das composições daria à sensação de “terminar a luta”, Infelizmente, esses momentos meio que são raros. Halo 3 é, desperdiçou uma boa trilha sonora.

Já nos gráficos, a coisa é mais regular. Nada aqui é tão impressionante quanto Crysis 2, mas com certeza nenhum jogador por mais experiente que seja vai reclamar dos cenários que nada têm do designe repetitivo do primeiro game. Aqui você vai lutar em florestas, bases, naves, normalmente os cenários são bem grandes e abertos, mas tudo é artisticamente lindo. É comum, por exemplo, que enquanto você luta com os Covenant (os vilões) na terra, naves passam voando sobre sua cabeça ou mesmo que você veja outras batalhas sendo travadas ao fundo, os personagens em si são bem feitos, sobretudo os outros humanos.

Também não dá para negar a física irreal do jogo no modo multiplayer, por exemplo, é comum você dar (ou levar) um soco em alguém e sua vítima sair voando por quilômetros. E isso parece ser completamente aleatório ou seja bug's, já que muitas vezes, a morte é feita de forma mais verossímil. Os veículos também sofrem bastante com esta física absurda (o que já era um problema no primeiro game e que esperava que tivesse sido resolvido aqui). Se a rodinha do seu jipe esbarrar em uma pedrinha do cenário, prepare-se para sair voando e para altas capotadas. Se você já jogou o terrível South Park Rally sabe exatamente o que lhe espera aqui. O estranho é que South Park Rally é um jogo de dez anos atrás feito com pouca grana e por amadores para capitalizar no sucesso da série de TV, enquanto Halo 3 é, possivelmente, um dos maiores e mais bombados jogos da indústria. Custava ter investido um pouco mais na física, Bungie?


At+

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